sexta-feira, 6 de dezembro de 2013


Foi com agrado que voltei a Carlos Ruiz Zafón, com as aventuras de Daniel Sempere e Fermin Romero de Torres, "fechando" a trilogia das aventuras de duo de amigos. Não sei se o escritor espanhol ficará por aqui, mas é provável que não; há potencial para mais um livro. O cemitério de livros esquecidos, tem inúmeros livros que potencializam um novo romance.

O Prisioneiro do Céu é um pouco diferente do A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo, isto porque não há a emoção das aventuras do Daniel Sempere, não é um livro tão emotivo quanto os outros dois, é mais um livro que vem arrematar algumas pontas soltas que tinham ficado. Mas engane-se quem pensa que o escritor não agarra o leitor pela emoção, agarra e sabe como o fazer. É um romance muito retrospectivo, que dá algum sentido de ser aos outros dois livros, mas que apesar de não ser uma aventura no presente, tem muita acção, que deixa o leitor a devorar páginas e páginas, a uma velocidade considerável. É de leitura fácil e deixa um vazio no fim, dado que acabamos por nos apegar às personagens, isto quando acontece, é óptimo.

É leitura de lazer, que entretém o leitor e que acaba por ser um bom passatempo. Não podemos esperar genialidade neste género de romances, mas é uma história bem construída, que assenta bem nos princípios de um romance bem estrutura e criativo. Leitura recomendada, obviamente. Sou fã de Carlos Ruiz Zafón, sem a mínima dúvida.

Que venham mais livros com Daniel Sempere e Fermin Roero de Torres.

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