sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Assassino Inglês - Daniel Silva

Um livro de espionagem, o primeiro que li do género. Apesar de não ser o meu género literário favorito, este livro foi uma agradável surpresa.

Daniel Silva é um escritor luso-descendente, filho de pais açorianos, de livros sobre espionagem, considerado por inúmeros críticos como estando ao nível de outros conceituados escritores da espionagem, tal como La Carré.

Quanto à narrativa, toca num ponto sensível que é o saque de arte que ouve durante a Segunda Guerra Mundial, e as consequências que isso acarretou. Gabriel Allon, espião e recuperador de arte, é contratado para recuperar um quadro de Rafael, em Zurique. Todavia, quando chega a Zurique, vai deparar-se com o assassinato da pessoa que o mandou contratar. É a partir deste momento que toda a história se vai desenrolar, onde atinge o seu auge, no encontro entre Gabiel Allon e o "Assassino Inglês". É uma narrativa cheia de suspanse, o escritor consegue cativar bem o leitor, em relação ao fim da história, o autor poderia ter terminado de forma mais célebre, pois todo o desenrolar da história prometia um final mais interessante e apoteose.

Este é um livro pertencente a um estilo que marcou a década passada e continua a marcar este início de década, um estilo populista, com histórias com enredos cheios de acção e aventura, porém, pouco condimentados em conteúdos que abordem questões pertinentes nas mais várias áreas. É um livro, é um autor, que dá lucro às editoras, e no fim, este é o grande objectivo das mesmas. No entanto, gostei de o ler e sugiro aqueles que não se dedicam a grandes leituras, é um livro que vos vai levar a querer chegar ao fim, o que é óptimo. Uma mensagem a reter deste livro: a persistência, o treino e o querer, são características intrínsecas a um vencedor.

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